O legado de J.R.R. Tolkien


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Dia 2 de setembro marca a morte do famoso autor J. R. R. Tolkien (John Ronald Reuel Tolkien). O Autor que ficou famoso pela triologia O Senhor dos Anéis morreu aos 81 anos em 2 de setembro de 1973.
   Natural de Bloemfontein na África do Sul, Tolkien perdeu os pais cedo e depois de converter-se ao catolicismo, John e seu irmão foram entregues aos cuidados do Padre jesuíta Francis Xavier. Conheceu Edith Bratt em 1908 e os dois namoraram escondido até o Padre descobrir e proibi-los de que se vissem até Tolkien completar 21 anos. Na noite de seu vigésimo primeiro aniversário, Tolkien escreveu para Edith e convenceu-a a casar-se com ele, mesmo já estando comprometida. O casal teve 4 filhos e John era um pai presente. Criou seus filhos contanto histórias encantadas e isso deu origem a vários personagens e posteriormente, a histórias de seus livros.

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  Desde pequeno Tolkien mostrava interesse nos contos de fada. Os lugares que morou, as pessoas que conheceu e as situações que viveu são transcritas em seus livros dentro de misteriosos personagens e fantasiados lugares como a Terra Media.
  O autor desde sua adolescência participou e criou vários grupos para discutir sobre literatura e lingúistica. E ao contrário que os adeptos a Tolkien e C. S. Lewis falam, os dois autores faziam parte de grupos juntos e um incentiva o outro nas produções de ideias para o livro. A diferença é que Lewis mostra a religião muito explícita em suas obras, já Tolkien é sutil e oculta isso dentro dos personagens e até atitudes. Mas o fato é que Lewis foi o primeiro a ouvir a história de O Senhor dos Anéis e foi grande incentivador da obra.
   Tolkien era apasionado por idiomas e depois de estudar várias, tem em seu currículo vários idiomas criados. Quenya e Sindarin são as Línguas Élficas criadas pelo autor são movidas pelo som bonito (eufonia) e pela estética. Foi a partir das línguas que o autor começou a desenvolver seu mundo. E assim ele criou um mundo onde suas línguas pudessem ser faladas, então elas nunca morreriam.
  O autor traz em todas as suas obras críticas a determinadas situações na sociedade e uma delas é como ele coloca o anel de O Senhor dos Anéis. Tolkien sempre foi contra a trens, automóveis e produtos industrializados. Ele acreditava que mesmo que a tecnologia é criada para o bem, traz sofrimento à criação (referindo-se ao seu Mundo Secundário). Desta forma, ele coloca o problema da tecnologia no coração da trilogia. O anel é o instrumento máximo do poder e ter o poder não é possuir o Anel e sim destruí-lo. E é nesta crítica à industrialização que é construído toda a trilogia e o final da história só pra quem leu ou assistiu não é?
   Eu costumo dizer que não se pode comparar uma obra literária a produção cinematográfica. As duas tem políticas e estruturas totalmente diferentes, portanto não tem comparação. Mas é interessante fazer a análise de como a obra de Tolkien foi para o cinema com a direção de Peter Jackson. Eu ainda não lí os livros mas já está na minha lista de leitura. Assim que concluir estarei postando aqui. ;D
   Agora eu confesso… Tolkien me inspira pela sua história de vida e a forma como ele via as coisas. Era um homem completamente apaixonado pelo que fazia e o fazia com dedicação. É impressionante como ele criou este mundo que até hoje é objeto de estudo e análise pelos seus minunciosos detalhes.
    Os adeptos ao autor ficam saudosos e certamente tristes por não ter tido a oportunidade de ter vivido na mesmo época em que o autor para saber mais.  Enfim, ao menos temos os livros para aprender e conhecer mais.

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Jéssica Tavares

Aprendiz de fotógrafa, futura jornalista, Jéssica Tavares divide seu tempo entre estudar para o curso de comunicação social e trabalhar como analista de mídias sociais. Ler, escrever, criar, fotografar, fazer arte é o que move o seu dia a dia. 



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