A Arte tem o intuito de surpreender. Cada instrumento usado para torná-la completa é inovador e os mais diferentes resultados mostram que fazer arte é arte. Foi com essa proposta que o Itaú Cultural trouxe a exposição Rumos Arte Cibernética.
Ao entrar na instituição do Itaú Cultural já me surpreendi de cara. A arquitetura foi bem projetada, o primeiro ambiente é meio minimalista e a impressão que dá é que cada pessoa que está ali é quem colore o lugar. Subindo as escadas tive um leve frio na barriga pois ouvia ao longe estranhos barulhos que queria ansiosamente conferir do que se tratava.
O espaço separado para exposição é cheio de surpresas, cada porta que entrávamos trazia uma ideia diferente e a confirmação de que a arte pode se traduzir através da tecnologia.
As experiências que eu e Flávio mais gostamos foram a pista de dança em que o próprio público controla. Conforme você pisa nos quadrados no chão as luzes o acompanha transmitindo várias formas geométricas, iluminando a pista e provocando uma sensação deliciosa embalada com uma música eletrônica.
A outra novidade era um painel que transmitia fotos dos próprios visitantes. Em frente ao painel havia duas cabines com scanner. Era só aproximar o rosto, ser "escaneado" e pronto! Você é parte da exposição.
Todas as obras são surpreendentes e fazem com o que o visitante participe de alguma forma. Cada obra mexe com um dos nossos sentidos, portanto é uma experiência única.
Quem estiver passando por São Paulo não pode deixar de conferir esta exposição. Mas tem que correr porque é só até o dia 4 de setembro.
Pista interativa |
Painel de Exposição Digital |
Conheça o Instituto Itaú Cultural: www.itaucultural.org.br
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Aprendiz de fotógrafa, futura jornalista, Jéssica Tavares divide seu tempo entre estudar para o curso de comunicação social e trabalhar como analista de mídias sociais. Ler, escrever, criar, fotografar, fazer arte é o que move o seu dia a dia.